segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Dia Internacional do Idoso: ONU quer fortalecer os direitos das pessoas idosas.

1º de outubro -

ENSP, publicada em 01/10/2008

Em comunicado realizado nesta quarta-feira (01/10), a diretora executiva do Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa), Thoraya Ahmed Obaid, homenageia e chama atenção para a necessidade de se fortalecer os direitos das pessoas idosas em todo o mundo. "Hoje, no Dia Internacional das Pessoas Idosas, celebramos o aumento da expectativa de vida em muitas regiões do mundo como uma das maiores conquistas da humanidade", disse Thoraya.

Ela destacou a transição demográfica sem precedentes que está ocorrendo em todo o mundo, com o rápido crescimento do número de pessoas com 60 anos ou mais, e a conseqüente relevância do tema escolhido para a comemoração em 2008. "O tema deste ano para a data -'Direitos das pessoas idosas' - aponta para a urgente necessidade de se promover e proteger os direitos das pessoas mais velhas", enfatizou.

Atualmente, segundo ela, os casos de negligência e abuso contra essa parcela da população estão disseminados. "São particularmente preocupantes os milhões de pessoas idosas pobres, especialmente mulheres, que estão lutando sozinhas para sobreviver", afirmou, ressaltando: "Muitas pessoas idosas não têm qualquer proteção social para se apoiar - falta a elas acesso a serviços sociais básicos, como os cuidados em saúde".

Para Thoraya, é tempo de reconhecer as significativas contribuições feitas pelas pessoas mais velhas a nossas famílias, comunidades e sociedades. E é tempo de fazer mais para promover e proteger seus direitos humanos e liberdades. "As pessoas mais velhas estão entre os mais vulneráveis dos grupos populacionais", justificou.

"Este ano marca o 60º Aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Vamos utilizar esta oportunidade para fortalecer o diálogo entre gerações e renovar nosso compromisso para promover e proteger os direitos humanos para todos", finalizou.

No Brasil, Ministério do Desenvolvimento Social reforça importância do fortalecimento da proteção social aos maiores de 60 anos

Em homenagem aos cinco anos do Estatuto do Idoso, no Brasil, e ao Dia Nacional do Idoso, que até 2006 era comemorado no dia 27 de setembro, mas que passou a coincidir com o Dia Internacional, de acordo com Lei assinada pelo presidente Lula, a secretária nacional de Assistência Social do MDS, Ana Lígia Gomes, comenta os resultados positivos alcançados sob a perspectiva da proteção social a idosos de todo o país

Segundo ela, em matéria publicada no site do MDS, o respeito aos direitos da pessoa idosa e o combate à violência e aos maus-tratos são alguns dos avanços consolidados pelo Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741/2003), que completa cinco anos nesta quarta-feira (01/10). "Apesar de, no campo da assistência social, o direito à proteção social ao idoso estar assegurado desde 1993, com a promulgação da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), o estatuto é uma conquista da sociedade brasileira, pois sua aprovação significou o reconhecimento do idoso como pessoa portadora de direitos", diz.

De acordo com Ana Lígia o estatuto também assegura garantias como preferência na formulação de políticas sociais e na destinação de recursos públicos; viabilização de formas eficazes de convívio, ocupação dos idosos e participação dos mais jovens neste contexto; prioridade no atendimento público e privado; permanência do idoso com a sua própria família; garantia de serviços especializados de abrigamento para os que estão em situação de vulnerabilidade, e garantia de acesso à rede de saúde, previdência e assistência social.

Para a secretária, o Benefício de Prestação Continuada de Assistência Social (BPC), direito amparado pelo Estatuto do Idoso e garantido pela Constituição Federal de 1988, é um dos principais destaques da Política Nacional de Assistência Social (PNAS). Coordenado pelo MDS, o BPC equivale ao pagamento de um salário mínimo mensal a idosos com 65 anos de idade ou mais, que não recebem aposentadoria, e a pessoas com deficiência (incapacitadas para o trabalho e para a vida independente). O benefício atende, em todo o País, atualmente, cerca de 2,8 milhões de pessoas, sendo 1,3 milhão de idosos.

População idosa - Estudos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), publicados na Síntese de indicadores sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira 2008, destacam o aumento da população idosa. Segundo os dados, em 2007, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) revelou a presença de quase 20 milhões de idosos no Brasil, representando 10,5% do total da população. Na faixa etária de 70 anos ou mais, o total apresentado foi de 8,9 milhões de pessoas, correspondendo a 4,7% da população brasileira.

Para o IBGE, o aumento gradativo da população de 60 anos ou mais de idade no Brasil nos últimos anos "indica que o País se encontra em processo de envelhecimento populacional". Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul possuem juntos - ainda de acordo com informações da Síntese de indicadores sociais - cerca de 273 milhões de pessoas de 60 anos ou mais de idade, correspondendo a 40,6% da população idosa mundial.

Com experiência na área de políticas públicas e sociais, o doutor em sociologia e professor aposentado da Universidade de Brasília (UnB), Vicente Faleiros, avalia que o impacto de uma população idosa não se traduz em peso negativo, mas em estímulo ao turismo, à criação de emprego de cuidadores de idosos, à vida cultural e ao convívio entre as gerações. Faleiros acrescenta que, conforme defende a Organização das Nações Unidas (ONU), "é necessário que se promova o envelhecimento ativo, compreendendo tanto a participação dos idosos na sociedade e nas políticas como a atividade física e vida saudável".

Ilustrações: Cartilha Infraprev do Estatuto do Idoso


Fonte: Unfpa

FONTE: http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/informe/materia/?matid=13378

Quedas interferem negativamente no processo de envelhecimento

ENSP, publicada em 01/10/2008

O efeito e as conseqüências das quedas na qualidade de vida dos idosos foram temas de um estudo realizado pelo Centro Latino-Americano de Estudos de Violência e Saúde Jorge Careli (Claves/ENSP/Fiocruz) em uma comunidade de baixa renda da cidade do Rio de Janeiro. A análise mostrou que há influência das quedas na qualidade de vida dos idosos estudados, e dentre as conseqüências mais citadas estão fraturas (24,3%), medo de cair (88,5%), abandono de atividades (26,9%), modificação de hábitos (23,1%) e imobilização (19%). Nesta quarta-feira (1/10), o Brasil comemora, pela primeira vez, o Dia Internacional da Pessoa Idosa com o Dia Nacional do Idoso, que, até 2006, era festejado em 27 de setembro.

"As quedas são freqüentes entre os idosos e trazem conseqüências que alteram negativamente a qualidade de vida dessas pessoas", afirmou Adalgisa Ribeiro, pesquisadora do Claves e uma das autoras da pesquisa.

Participaram do estudo 72 idosos com idade de 60 ou mais anos, dentre os quais 51,4% eram do sexo feminino, 20,8% moravam sozinhos e 37,5% admitiram ter caído no último ano. De acordo com Adalgisa, o processo de envelhecimento vem acompanhado por problemas de saúde físicos e mentais provocados, freqüentemente, por doenças crônicas e quedas. "A queda em pessoas idosas está associada à dificuldade de visão, auditiva, uso inadequado de medicamentos, dificuldade de equilíbrio, perda progressiva de força nos membros inferiores, osteoporose, dentre outras situações clínicas que culminam para maior probabilidade de uma pessoa idosa cair".

Além das conseqüências diretas da queda, os idosos restringem suas atividades devido a dores, incapacidades, medo de cair, atitudes protetoras de familiares e cuidadores ou até mesmo por aconselhamento de profissionais de saúde. Em 2005, ocorreram 61.368 hospitalizações por queda de pessoas com 60 anos ou mais de idade, de ambos os sexos, representando 2,8% de todas as internações de idosos no país e 54,4% das internações por todas as lesões e envenenamentos nesse grupo etário. No estado do Rio de Janeiro, o percentual de hospitalizações por queda entre os idosos atingiu 3,7% de todas as internações de idosos no estado. Na capital deste estado, foram 1.934 hospitalizações de idosos devido às quedas, expressando 6,5% das internações por todas as causas entre as pessoas nessa faixa etária e 60,5% de todas as lesões e envenenamentos que geraram hospitalizações entre esse grupo. "É preciso levar em consideração que essas foram as quedas mais graves e que exigiram cuidados hospitalares mais intensos, porém uma grande parcela desses eventos não leva o idoso a procurar os serviços de saúde por não apresentarem seqüelas tão graves como uma fratura ou algum outro tipo de ferimento", revelou a pesquisadora.

Números do Ministério da Saúde apontam que, a cada ano, o SUS tem gastos crescentes com tratamentos de fraturas em pessoas idosas. Em 2006, foram R$ 49.884.326 com internações de idosos por fratura de fêmur e R$ 20 milhões com medicamentos para tratamento da osteoporose. O levantamento também traz um histórico das internações por fratura de fêmur em idosos de 2001 a 2006. A quantidade de internações aumenta a cada ano, e as mulheres são as mais atingidas. Dentre as mulheres, foram 20 mil internações em 2006, e dentre os homens 10 mil. "Por causa da osteoporose, elas ficam mais vulneráveis às fraturas. Os homens caem, mas não fraturam tanto quanto as mulheres", explicou José Luiz Telles, coordenador da Área Técnica da Saúde do Idoso do MS e pesquisador da ENSP.

No estudo do Claves, do qual participaram 72 idosos, 41,7% possuíam de 60 a 69 anos, enquanto outros 41,7% tinham de 70 a 79 anos, e 16,6% compreendiam a faixa de 80 a 91 anos. Dentre eles, 37,5% admitiram ter caído no último ano e, dos que caíram, 70,4% referiram-se a uma só queda, enquanto 29,6% relataram mais de uma. "Além de fraturas, as quedas provocam uma série de outras conseqüências. O medo de voltar a cair passou a fazer parte da vida do idoso e foi referido por 88,5% dos 26 idosos que afirmaram haver tido alguma conseqüência. Dentre essas, destacaram-se o abandono de certas atividades (26,9%), a modificação de hábitos (23,1%) e a imobilização (19%)".


O estudo demonstrou que o local onde ocorre a queda parece estar relacionado com as habilidades que o idoso apresenta para realizar as tarefas da vida diária e com a idade. A maioria das quedas detectadas na pesquisa ocorreu na residência do idoso (59,5%), mas deve-se considerar os 40,5% dos casos ocorridos fora da residência. O trabalho também foi tema de um artigo na Revista Ciência e Saúde Coletiva, elaborado pelos pesquisadores Adalgisa Peixoto Ribeiro, Edinilsa Ramos de Souza, Soraya Atie, Amaro Crispim de Souza e Arthur Orlando Schilithz.

Gráfico: Revista Ciência e Saúde Coletiva

FONTE: http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/informe/materia/?matid=13377

Guia Prático para Cuidadores de Idosos traz dicas de cuidados e auxílio à saúde


ENSP, publicada em 23/06/2008

Orientar a melhor forma de cuidar dos idosos, com dicas de exercícios e de auxílio à saúde, é o objetivo do Guia Prático para Cuidadores de Idosos, lançado em junho pelo Ministério da Saúde por meio da área técnica de atenção ao idoso, comandada por José Luiz Telles, pesquisador da ENSP. Com 65 páginas, o guia tem tiragem de 30 mil exemplares e será distribuído em todas as capitais brasileiras e municípios com mais de 500 mil habitantes. Acesse o guia na Biblioteca Multimídia da ENSP.

Segundo José Luiz Telles, o guia surgiu a partir da constatação de que cada vez mais o país conta com pessoas muito idosas precisando de auxílio e cuidados especiais. Quase 10% da população brasileira - 18 milhões - são indivíduos com 70 anos ou mais, chegando a quase um milhão e duzentas mil pessoas com 80 anos ou mais.

"Desse total, 50 a 60% não saem de casa para fazer compras, não fazem mais sua própria comida, além daqueles que não conseguem mais sair da cama sozinhos. O guia vem justamente para auxiliar essas pessoas que, muitas vezes, são os próprios familiares, quase sempre mulheres e já com idades mais avançadas", revela Telles. O guia serve também para orientação dos cuidadores formais, ou seja, aqueles que atuam em abrigos, asilos ou instituições de longa permanência dos idosos.

Contando com uma linguagem acessível, o manual ensina como dar banho, como lidar em casos de quedas, convulsões, oferece dicas para uma alimentação saudável e ainda como transferir um idoso acamado para uma cadeira. Todo esse trabalho vem contribuir com o objetivo de fazer com que o individuo chegue à maioridade e tenha uma qualidade de vida melhor.

José Luiz Telles participará nesta segunda-feira (23/06), a partir das 16 horas, do programa Sem Censura (TVE Brasil) falando ao vivo do Guia prático para cuidadores de idosos.

Clique aqui para fazer o download do manual ou acesse a Biblioteca Multimídia da ENSP.


FONTE: http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/informe/materia/?matid=11279

Fatores demográficos, socioeconômicos e de saúde afetam desempenho físico dos idosos



A existência de variadas definições resultou na dificuldade de aplicação e utilização das informações. Foi necessário esclarecer, mais detalhadamente, o conceito e as medidas de incapacidade. "Existe uma enorme dificuldade na tentativa de mensurar e conceituar a incapacidade devido ao caráter multidimensional, dinâmico e complexo desse fenômeno. Não há um consenso entre os pesquisadores para identificar as populações de idosos com incapacidade", afirmou.

Com base na pesquisa, é possível afirmar que a incapacidade funcional diz respeito ao desempenho físico e pode ser definida pela dificuldade ou necessidade de ajuda para o indivíduo executar tarefas cotidianas básicas ou mais complexas, essenciais para a vida independente na comunidade e tarefas relacionadas à mobilidade.

Os idosos no Brasil constituem um grupo heterogêneo com características bastante peculiares. As grandes variações nas condições de saúde, no bem-estar, na capacidade funcional e nas necessidades de cuidado é o que distingue os diferentes grupos de idosos. "Descrever as características de saúde dos idosos foi uma tarefa complexa, porque pouco se sabe sobre como as várias condições se agrupam nessas populações. Os idosos possuem uma ampla variação das condições de saúde e de fatores de riscos", explicou.

A incapacidade funcional dos idosos está relacionada com fatores demográficos, socioeconômicos e de saúde. Entre muitas outras coisas, o estudo mostra que mulheres idosas são mais prováveis de apresentarem maior prejuízo funcional. Residir em áreas urbanas e morar acompanhado, bem como o aumento do nível educacional e da renda, por outro lado, são fatores relevantes para reduzir a probabilidade de o idoso reportar uma pior capacidade funcional.


"O estudo buscou reforçar a noção de que é imprescindível elaborar estratégias específicas voltadas para a manutenção ou recuperação da capacidade funcional dos idosos. Como, na maioria das vezes, é pouco provável reverter o quadro clínico, ou seja, eliminar as doenças, a abordagem da capacidade funcional se torna essencial para a promoção da saúde e do bem-estar, aumentando, assim, a qualidade de vida do idoso", finalizou Luciana.

FONTE: http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/informe/materia/?matid=13376

Promoção da saúde pode melhorar qualidade de vida dos idosos

ENSP, publicada em 01/10/2008

'Condições de saúde e a incapacidade funcional dos idosos no Brasil em 2003' foi o tema da tese de doutorado em Saúde Pública, defendida na ENSP, no dia 25 de setembro. Orientada pelo pesquisador Iúri da Costa Leite, do Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos em Saúde (Demqs/ENSP) e por Carla Jorge Machado, da Universidade Federal de Minas Gerais, a pesquisa analisou, entre outros pontos, a influência dos fatores demográficos, socioeconômicos e de condições de saúde na incapacidade funcional dos idosos no Brasil. Confira a apresentação da defesa na Biblioteca Multimídia.

De acordo com o estudo, os idosos fazem parte de uma parcela da população que mais cresce em todo o mundo. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) deste ano, apresentados na tese, 12,9% da população será de idosos em 2020. Com o aumento da longevidade, no entanto, cresce também o número de casos de doenças crônico-degenerativas. "As doenças crônicas são consideradas as maiores causas de mortalidade e incapacidade entre os idosos. Portanto, é importante a realização de estudos baseados nas condições do estado de saúde e na incapacidade funcional dos idosos, a fim de nortear decisões relativas à definição de prioridades para uma possível intervenção", analisa Luciana.

A pesquisadora realizou uma revisão bibliográfica das principais definições e formas de mensuração da incapacidade funcional que vêm sendo utilizadas, além de estabelecer uma conceituação e linhas específicas de tratamento das informações disponíveis para o desenvolvimento de futuras pesquisas.

FONTE: http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/informe/materia/?matid=13376

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

PARABENS AOS PROFESSORES!!!

Frase Professor: Nosso agradecimento por repartir seus conhecimentos, colocando em nossas mãos as ferramentas com asas quais abriremos novos horizontes, rumo à satisfação plena dos ideais humanos e profissionais."

MENSAGEM - Otimismo

Quando Deus fez o ser humano
nos capacitou para realizar grandes feitos.
Não permita que nada ofusque sua capacidade.
Descubra o talento que está dentro de você
Pense em exercitar o que você sabe fazer melhor
Não cruze os braços dizendo que você não consegue.
Não diga que as coisas boas só acontecem com as outras pessoas
Sorte existe! Sorte é muito trabalho e criatividade.
Para isso ,você precisa ter algo a oferecer,
se não descobriu, então descubra e vá à luta.
Todo ser humano normal tem a capacidade de crescer.
Deus já te deu ela, apenas descubra e exercite.

(Magnilton Silva)