sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Claves participa de estratégia para enfrentar violência contra idosos


ENSP, publicada em 19/12/2008

Criado em junho de 2008, por meio de uma iniciativa da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, em parceria com o Centro Latino-Americano de Estudos de Violência e Saúde Jorge Careli, da Escola Nacional de Saúde Pública (Claves/ENSP/Fiocruz), o Observatório Nacional do Idoso se constitui em um dispositivo de observação, acompanhamento e análise das políticas e estratégias de ação de enfrentamento da violência contra a pessoa idosa. O Observatório é mais uma das iniciativas da ENSP, que busca ampliar o acesso e a saúde dessa população. Acompanhe, a seguir, a entrevista que a pesquisadora do Claves, Kathie Njaine, concedeu ao Informe ENSP sobre a criação e os objetivos do Observatório Nacional do Idoso.

Informe ENSP: Como e com qual objetivo o Observatório Nacional do Idoso foi criado?

Kathie Njaine:
O Observatório foi lançado no dia 18 de junho de 2008, em Brasília, por meio de uma iniciativa da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH/PR), em parceria com o Centro Latino-Americano de Estudos de Violência e Saúde Jorge Careli, da Escola Nacional de Saúde Pública (Claves/ENSP/Fiocruz). Ele se constitui em um dispositivo de observação, acompanhamento e análise das políticas e estratégias de ação de enfrentamento da violência contra a pessoa idosa, funcionando como um espaço permanente e interativo de intercâmbio de informações entre as equipes dos Centros de Atenção e Prevenção à Violência contra a Pessoa Idosa e demais usuários.

Informe ENSP: Como funcionam os centros de Atenção e Prevenção à Violência contra a Pessoa Idosa?

Kathie Njaine:
Foram implantados 20 Centros no país a fim de desenvolverem diversas atividades de atenção aos idosos em situação de violência. Esses serviços têm um papel importantíssimo na prevenção dos maus-tratos e no apoio à pessoa idosa vítima de violência e a seus familiares. Eles fazem parte de uma das estratégias do Plano de Enfrentamento da Violência contra a Pessoa Idosa (2007/2010), da SEDH, por meio da Subsecretaria de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos.


Informe ENSP: Em qual estágio está a construção dos Centros?

Kathie Njaine:
Cada centro está em diferente etapa de construção. Alguns acabaram de ser implantados e outros estão atuando plenamente consolidando suas ações, criando parcerias e se tornando serviços de referência em suas regiões. É importante ver que a construção desses centros é um passo fundamental em relação à proteção dos direitos humanos dos idosos.

Informe ENSP: O Portal do Observatório Nacional do Idoso já está em pleno funcionamento. Quais são suas características?

Kathie Njaine:
O portal é uma iniciativa inovadora e relevante nessa temática. Ele contém informações sobre os Centros Integrados, as análises e pesquisas relacionadas à atenção e prevenção à violência contra a pessoa idosa, um fórum de discussão, notícias, links de interesse, fale conosco e uma biblioteca digital com artigos, clipplings, manuais e cartilhas, bem como relatórios e monografias sobre o tema. Além disso, possui uma área de notícias gerais com textos sobre qualidade de vida, promoção da saúde e violência contra idosos. Outro aspecto é que cada Centro terá sua página e será responsável por abastecê-la.

Informe ENSP: Qual avaliação você faz desses primeiros seis meses de funcionamento do Observatório?

Kathie Njaine:
Precisamos ganhar mais visibilidade para poder contribuir com o debate sobre essa grave questão social. Contamos com todos para a divulgação do Observatório e participação nos nossos fóruns de discussão. Também gostaríamos de receber sugestões e críticas para melhorar o nosso trabalho.

Informe ENSP: Quem faz parte da equipe do Observatório?

Kathie Njaine:
A equipe do Observatório é composta dos integrantes do Claves: Maria Cecília de Souza Minayo, Kathie Njaine, Ana Elisa Bastos Figueiredo, Edinilsa Ramos de Souza, Adalgisa Peixoto Ribeiro, Luciana Mangas de Araújo e Danúzia da Rocha de Paula.

Claves participa de observatório para acompanhar estratégias de enfrentamento da violência contra o idoso


ENSP, publicada em 03/07/2008

Uma iniciativa da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República em parceria com o Centro Latino-Americano de Estudos de Violência e Saúde Jorge Careli, da Escola Nacional de Saúde Pública (Claves/ENSP/Fiocruz), criou um dispositivo de observação, acompanhamento e análises das políticas e estratégias de ação de enfrentamento da violência contra a pessoa idosa. O Observatório Nacional da Pessoa Idosa funcionará como um espaço permanente para o intercâmbio de informações entre as equipes dos 18 Centros Integrados de Atenção e Prevenção à Violência contra a Pessoa Idosa espalhados pelo país.

O Observatório é uma das ações conjuntas entre a Secretaria de Direitos Humanos e o Claves - que também irá monitorar os Centros Integrados - cujo objetivo é cumprir o Plano de Ação para Enfrentamento da Violência contra a Pessoa Idosa, documento criado por uma equipe técnica do Claves, composta das pesquisadoras, Maria Cecília de Souza Minayo, Edinilsa Ramos de Souza, Ana Elisa Bastos Figueiredo e Kathie Njaine, com apoio de diferentes ministérios e da Secretaria.


O Observatório foi lançado no dia 18 de junho de 2008, em Brasília. Por meio do acompanhamento dos Centros Integrados de Atenção e Prevenção à Violência contra a Pessoa Idosa, o Claves e a Secretaria irão trabalhar no monitoramento das políticas voltadas para os idosos no país, além de dar visibilidade ao trabalho dos centros, que são constituídos por diversos profissionais que atuam na área de assistência aos idosos. "Nossa previsão é que o Observatório também divulgue notícias, não só de violência contra os mais velhos, mas de qualidade de vida, promoção da saúde e assuntos de interesse de todo o país", revelou Kathie Njaine.

O Portal do Observatório Nacional do Idoso contém informações sobre os Centros Integrados, as análises e pesquisas relacionadas à atenção e prevenção à violência contra a pessoa idosa, um fórum de discussão, notícias, links de interesse, fale conosco e uma biblioteca digital com artigos, clipplings, manuais e cartilhas, além de relatórios e monografias sobre o tema. "Temos uma área de notícias gerais, com textos sobre a qualidade de vida, promoção da saúde e violência dos idosos. Outro aspecto é que cada Centro terá sua página e será responsável por abastecê-la", afirmou Luciana Mangas de Araújo, que também gerencia o Observatório em conjunto com Kathie e Ana Elisa Bastos Figueiredo, também do Claves.

De acordo com Kathie Njaine, cada centro está em diferente etapa de construção. Alguns acabaram de ser implantados e outros já são consolidados em atenção ao idoso em situação de violência. "É importante ver que a construção desses centros é um passo fundamental com relação à proteção dos direitos humanos dos idosos. Esses trabalhos servem de referência para discutir as políticas públicas voltadas para prevenção da violência contra a pessoa idosa", atestou. Além disso, a pesquisadora enfatizou a participação dos diferentes ministérios na elaboração do Plano de Ação para Enfrentamento da Violência contra a Pessoa Idosa. "O Ministério das Cidades, por exemplo, pode contribuir com a questão da mobilidade dos idosos. Eles podem contribuir com o espaço urbano, as calçadas, o planejamento da cidades. Hoje não podemos deixar de pensar na circulação da pessoa idosa, por conta da grande população que o país tem. Em 2005, segundo dados do IBGE, tínhamos 18 milhões de idosos no país. Isso representa quase 10% da população brasileira, e a tendência é crescer, pois a expectativa de vida da população está maior".

A equipe do observatório é composta dos integrantes do Claves: Maria Cecília de Souza Minayo, Kathie Njaine, Ana Elisa Bastos Figueiredo, Edinilsa Ramos de Souza, Adalgisa Peixoto Ribeiro, Luciana Mangas de Araújo, Danúzia da Rocha de Paula e Marcelo da Cunha Pereira.

Violência contra idosos é tema de observatório criado pelo Claves


ENSP, publicada em 19/12/2008

Criado com a função de observar, acompanhar e analisar as políticas e estratégias de ação para o enfrentamento da violência contra a pessoa idosa, o Observatório Nacional do Idoso completou seis meses de existência, em dezembro de 2008, com o objetivo de crescer ainda mais e se tornar, de fato, um espaço permanente e interativo de intercâmbio de informações entre as equipes dos Centros Integrados de Atenção e Prevenção à Violência contra a Pessoa Idosa, que estão em funcionamento e em implantação no país. Além disso, o observatório possui um Portal, que busca promover a comunicação entre os usuários dos Centros e pessoas interessadas no tema.


O Observatório é uma iniciativa da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH/PR), em parceria com o Centro Latino-Americano de Estudos de Violência e Saúde Jorge Careli, da Escola Nacional de Saúde Pública (Claves/ENSP/Fiocruz). Atualmente, cerca de 20 Centros estão funcionando no país, desenvolvendo diversas atividades de atenção aos idosos em situação de violência. Esses Centros constituem-se em uma das estratégias de ação do Plano de Enfrentamento da Violência contra a Pessoa Idosa (2007/2010), da SEDH, por meio da Subsecretaria de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos.

De acordo com a pesquisadora do Claves e integrante da equipe do observatório, Adalgisa Peixoto Ribeiro, o Portal do Observatório, apesar de conter informações sobre os Centros Integrados, análises e pesquisas relacionadas à atenção e prevenção à violência contra a pessoa idosa, ainda carece de mais acessos por parte da população. "Como qualquer recém-nascido de seis meses, o Portal busca ter mais visibilidade. Apesar de possuir diversos itens, como um fórum de discussão, notícias, links de interesse, fale conosco e uma biblioteca digital com artigos, clipplings, manuais e cartilhas, além de relatórios e monografias sobre o tema, nosso desafio é investir mais na sua divulgação", afirmou a pesquisadora.

A equipe do Observatório é composta dos integrantes do Claves: Maria Cecília de Souza Minayo, Kathie Njaine, Ana Elisa Bastos Figueiredo, Edinilsa Ramos de Souza, Adalgisa Peixoto Ribeiro, Luciana Mangas de Araújo, Danúzia da Rocha de Paula e Marcelo da Cunha Pereira.